quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

COISAS QUE TODOS PRECISAM SABER A RESPEITO DE UM "CARA DA INFORMÁTICA"

1) O CARA DA INFORMÁTICA dorme. Pode parecer mentira, mas o CARA DA INFORMÁTICA precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;

2) O CARA DA INFORMÁTICA come. Parece inacreditável, mas é verdade. O CARA DA INFORMÁTICA também precisa se alimentar e tem hora para isso;

3) O CARA DA INFORMÁTICA pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um CARA DA INFORMÁTICA, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, consertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc.;

4) O CARA DA INFORMÁTICA, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o CARA DA INFORMÁTICA também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar… Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao CARA DA INFORMÁTICA;

5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um CARA DA INFORMÁTICA está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;

6) De uma vez por todas, vale reforçar: O CARA DA INFORMÁTICA não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo… Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do CARA DA INFORMÁTICA em paz;

7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o CARA DA INFORMÁTICA deixa de ser o CARA DA INFORMÁTICA e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas… ele tem direito de se divertir;

8)Não existe apenas um 'levantamentozinho' , uma 'pesquisazinha' , nem um 'resuminho', um 'programinha pra controlar minha loja', um 'probleminha que a maquina não liga', um 'sisteminha' , uma 'passadinha rápida(ALIAS CONTA-SE DE ONDE SAIMOS E ATÉ CHEGARMOS)', pois esqueça os 'inha e os inho (programinha, sisteminha, olhadinha, )' pois OS CARAS DA INFORMÁTICA não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requer atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do CARA DA INFORMÁTICA mais suportável;

9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o CARA DA INFORMÁTICA pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;


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Felipe Vidal
Analista de Sistemas - Systems Analyst
Técnico em Telecomunicações - Telecommunication Technical
felipevid@gmail.com

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dica de site com documentação RFC

Um site muito útil com dica para documentação de RFC.
http://www.faqs.org

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Felipe Vidal
Analista de Sistemas - Systems Analyst
Técnico em Telecomunicações - Telecommunication Technical
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cursos on-line gratuitos e com qualidade - CDTC está com matrículas abertas!

pingus.pngO CDTC - Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, é um projeto do ITI que propõe a união de esforços entre o setor público, privado e as universidades, com objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade no uso do software livre.

Venho acompanhando o sucesso silencioso do projeto há algum tempo, e tive oportunidade de entrevistar alguns alunos de vários dos cursos a distância oferecidos pelo CDTC, para uma análise que pretendo publicar futuramente. Não quero adiantar as conclusões, mas posso afirmar que todos os alunos que entrevistei estavam satisfeitos e pretendiam se inscrever para mais cursos.

E se você ainda não conhece o CDTC, eis a sua oportunidade: "Eis alguns dos cursos: Amarok, Audacity, Beryl, F-SPOT, Filosofia GNU, Introdução a microinformática - Software, Jogos, Mozilla Firefox, Mozilla Thunderbird, Acessibilidade, BrOffice.org, Editor VIM, Ekiga, Gaim, Gphoto, Gtkam, K3B, KDE, Quanta e Usuário Xoops."

Inscreva-se, participe, e futuramente retribua ajudando a disseminar o conhecimento que você receber!

Saiba mais em http://comunidade.cdtc.org.br/

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Felipe Vidal
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O que é URA?

URA é a abreviatura de Unidade de Resposta Audível. Trate-se de um aparelho utilizado por empresas de call center (atendimento) para que possam ser digitadas opções no atendimento eletrônico.


De uma forma geral, uma URA é um microcomputador convencional, ao qual se agrega um hardware específico para realizar as tarefas de telefonia (tais como atender, discar, desligar, reconhecer dígitos, falar, etc), e um software que controle este hardware de forma a atender a objetivos específicos. As placas variam de acordo com a quantidade de canais a que atende, o tipo de linha telefônica a que se destina (analógicas ou digitais) e à funcionalidades específicas, tais como fax, reconhecimento de fala, reconhecimento de pulsos decádicos, e outros. Seguindo as tendências do mercado de informática em geral, existem placas para a arquitetura PC e também para a arquitetura Risk, assim como drivers e APIs para diversos sistemas operacionais, dentre os quais se destacam o Windows e as diversas variantes de Unix. O desenvolvimento do software pode ser feito diretamente sobre os drivers e APIs, utilizando-se de produtos intermediários ou se utilizar de ferramentas de alto nível, na qual a complexidade própria da tecnologia seja resolvida sem afetar o desenho da lógica da aplicação. Mesmo valendo a regra geral, onde o mais alto nível significa menos flexibilidade para o desenvolvedor, soluções como o MidiaVox VAPT abrem possibilidades para que o usuário escreva sua próprias rotinas quando julgar conveniente, associando as vantagens de escrever em alto nível (tais como produtividade, maleabilidade, transmissibilidade e documentação) com a capacidade de escrever em linguagem de uso geral como o Microsoft(*) Visual Basic(*) quando necessário.


Reconhecimento de Fala – (Speech Recognition)


A partir do final da década de 90, a tecnologia de reconhecimento de fala passou a ser confiável e comercialmente alcançável por muitas organizações. Ainda que permaneça um recurso que implica em custos altos, muitas vezes o retorno obtido com o investimento indica o seu uso. A tecnologia consiste em reconhecer na fala do usuário palavras-chave que funcionam como marcadores de desvio no fluxo seguido pela URA. O caso mais simples é o reconhecimento de dígitos isolados, quando um cliente ao invés de digitar ou discar os números no telefone, fala ao telefone os dígitos ("um", "sete", "nove", "quatro" por exemplo). Um caso intermediário é o reconhecimento de números compostos, letras e certas palavras chaves tais como "setecentos e quatorze", "L", "Z", "SIM", "NÃO". O caso mais complexo é o reconhecimento de "fala natural", quando se pode extrair dados a partir de um discurso mais complexo, tal como "aplicar mil e duzentos dólares na minha conta de previdência privada". Como "fala natural" entenda-se discursos limitados de gramática conhecida em determinado contexto do fluxo da URA.


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Felipe Vidal
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O que é uma rede ISDN / RDSI?

RDSI (acrônimo para Rede Digital de Serviços Integrados), em inglês ISDN (Integrated Service Digital Network), usa o sistema telefônico comum. O ISDN já existe a algum tempo, consolidado nos anos de 1984 e 1986, sendo umas das pioneiras na tecnologia xDSL.


A conexão pode ser realizada até uma taxa de 128Kbps, através de duas linhas de até 64 Kbps, que são usadas tanto para conexão com a Internet quanto para chamadas telefônicas de voz normais. É possível efetuar a conexão em apenas 64Kbps e deixando a outra linha disponível para chamadas de voz. Caso esteja conectado a 128 Kbps, ou seja, usando as duas linhas, não será possível realizar ou receber chamadas telefônicas. É possível também fazer duas chamadas telefônicas simultâneas, cada uma usando uma linha de 64 Kbps.

Esta taxa de 128Kbps ocorre pelo fato da comunicação com a central telefônica ocorrer de forma digital em todo o percurso, ao invés de forma analógica. Isto é explicado da seguinte forma: a largura de banda de uma linha analógica comum é de 4KHz, e em uma linha ISDN este valor é de 128Kbps, fazendo com que os 4KHz de sinal não existam mais, pois a linha conectada com a central de telefonia não trabalha com sinais analógicos.



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Felipe Vidal
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O que é uma rede PSTN?

Public switched telephone network (PSTN) é a concentração de redes de telefone de comutação de circuitos, a nível mundial. 

 
Originalmente era uma rede de sistemas telefônicos analógicos de linhas fixas, mas atualmente é quase inteiramente digital, e inclui telefones móveis e fixos. 
 
O PSTN é largamente gerenciado por padrões técnicos criados pelo ITU-T, utilizando endereços E.163/E.164 (geralmente conhecidos como números de telefone). 


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Felipe Vidal
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Alguns dos protocolos utilizados no VoIP para sinalização de chamadas são:

Alguns dos protocolos utilizados no VoIP para sinalização de chamadas são:

* H.323 - O padrão H.323 é parte da família de recomendações ITU-T (International Telecommunication Union Telecommunication Standardization sector) H.32x, que pertence a série H da ITU-T, e que trata de "Sistemas Audiovisuais e Multimídia". A recomendação H.323 tem o objetivo de especificar sistemas de comunicação multimídia em redes baseadas em pacotes e que não provêem uma Qualidade de Serviço (QoS) garantida. Além disso, estabelece padrões para codificação e decodificação de fluxos de dados de áudio e vídeo, garantindo que produtos baseados no padrão H.323 de um fabricante interopere com produtos H.323 de outros fabricantes. 
 
Redes baseadas em pacotes incluem as redes IP (Internet Protocol) como a Internet, redes IPX (Internet Packet Exchange), as redes metropolitanas, as redes de longa distância (WAN) e ainda conexões discadas usando PPP. 
 
O padrão H.323 é completamente independente dos aspectos relacionados à rede. Dessa forma, podem ser utilizadas quaisquer tecnologias de enlace, podendo-se escolher livremente entre as que dominam o mercado atual como Ethernet, Fast Ethernet, FDDI, ou Token Ring. Também não há restrições quanto à topologia da rede, que pode consistir tanto de uma única ligação ponto a ponto, ou de um único segmento de rede, ou ainda serem complexas, incorporando vários segmentos de redes interconectados. 
 
O padrão H.323 especifica o uso de áudio, vídeo e dados em comunicações multimídia, sendo que apenas o suporte à mídia de áudio é obrigatório. Mesmo sendo somente o áudio obrigatório, cada mídia (áudio, vídeo e/ou dados), quando utilizada, deve seguir as especificações do padrão. Pode-se ter uma variedade de formas de comunicação, envolvendo áudio apenas (telefonia IP), áudio e vídeo (videoconferência), áudio e dados e, por fim, áudio, vídeo e dados.

* SIP - O Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP) é um protocolo de aplicação, que utiliza o modelo "requisição-resposta", similar ao HTTP, para iniciar sessões de comunicação interativa entre usuários. É um padrão da Internet Engineering Task Force (IETF) (RFC 3261, 2002.). 
 
O SIP é um protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via Protocolo IP. O estabelecimento, mudança ou término da sessão é independente do tipo de mídia ou aplicação que será usada na chamada; uma chamada pode utilizar diferentes tipos de dados, incluindo áudio e vídeo. 
 
O SIP teve origem em meados da década de 1990 (naquele tempo o H.323 estava começando a ser finalizado como um padrão) para que fosse possível adicionar ou remover participantes dinamicamente em uma sessão multicast. O desenvolvimento do SIP talvez concentre-se em ter um impacto tão significante quanto o protocolo HTTP, a tecnologia por trás das páginas da web que permite que uma página com links clicáveis conecte com textos, áudio, vídeo e outras páginas da web. Enquanto o HTTP efetua essa integração através de uma página web, o SIP integra diversos conteúdos a sessões de administração. O SIP recebeu uma adoção rápida como padrão para comunicações integradas e aplicações que usam presença. (Presença significa a aplicação estar consciente da sua localização e disponibilidade). 
 
O SIP foi desenvolvido inspirado em outros protocolos de Internet baseados em texto como o SMTP (email) e o HTTP (páginas da web) e foi desenvolvido para estabelecer, mudar e terminar chamadas em um ou mais usuários em uma rede IP de uma maneira totalmente independente do conteúdo de mídia da chamada. Como o HTTP, o SIP leva os controles da aplicação para o terminal, eliminando a necessidade de uma central de comutação. 
 
O protocolo SIP possui as seguintes características: 
 
* Simplicidade, possui apenas seis métodos. 
* Independência do protocolo de transporte. 
* Baseado em texto.

MGCP - MGCP é um acronimo para a expressão inglesa Media Gateway Control Protocol, um protocolo proposto pelo grupo de trabalho IETF (Internet Engineer Task Force) para integração da arquitetura SS#7 em redes VOIP. Embora o SS#7 se encontre presente na telefonia tradicional, o MGCP especifica com redes IP, Frame Relay e ATM. 
 
O sistema é composto por um Call Agent, pelo menos um media gateway (MG), responsável pela conversão dos sinais entre circuitos e pacotes, e pelo menos um signaling gateway (SG), quando conectado a um PSTN.

* H.248/MEGACO - H.248, também conhecido como protocolo Megaco, é um padrão desenvolvido cooperativamente entre o ITU e a IETF para permitir que um Media Gateway Controller (MGC) desempenhe seu papel em um media gateway (MG). Competindo com outros protocolos como o MGCP e MDCP, é considerado um protocolo complementar ao H.323 e ao SIP, no qual o MGC controla os MGs via H.248 mas comunicará com outro via H.323 ou SIP.

* IAX - IAX acrônimo para "Inter-Asterisk Exchange" é um protocolo desenvolvido pela Digium com o objetivo de estabelecer comunicação entre servidores Asterisk. IAX é um protocol transporte, tal como o SIP, no entanto faz uso apenas de uma única porta UDP (4569) tanto para sinalização como para streams RTP. O fato de se utilizar apenas uma porta é uma vantagem em cenários de Firewall e ou NAT. IAX2 é versão 2 do IAX. 
 
Atualmente está na versão 2. O Asterisk suporta tanto o IAX quanto o IAX 2.

Alguns dos protocolos utilizados no transporte de media incluem RTP e RTCP.


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Felipe Vidal
Analista de Sistemas - Systems Analyst
Técnico em Telecomunicações - Telecommunication Technical
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Alguns termos técnicos

INAP (Intelligent Network Application Part) Em um sistema SS7, é o protocolo utilizado para enviar comandos de consultas a bancos de dados relacionados a serviços avançados, ou seja, serviços não relacionados ao completamento e derrubada de chamadas. 

MODO ASSOCIADO Em um sistema SS7, é o modo onde as mensagens de sinalização são transmitidas diretamente do SP onde a mensagem foi originada para o SP destino. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. 

MODO QUASE-ASSOCIADO Em um sistema SS7, é o modo onde as mensagens de sinalização são transmitidas indiretamente, de um SP para outro. 

MTP (Message Transfer Part) Em um sistema SS7, é o protocolo SS7 que provê transferência confiável e endereçamento de mensagens de sinalização SS7 entre dois pontos de sinalização interconectados. 

REDE INTELIGENTE Conceito desenvolvido para permitir a implementação de novos e avançados serviços como o 0800, o pré-pago e outros que pudessem ser implantados independentemente do tipo da central da rede telefônica no qual a chamada está sendo processada. O desenvolvimento de novos serviços é baseado no uso de ferramentas de projeto orientado a objetos e amigáveis ao usuário, com reaproveitamento de módulos de código padronizados. A base para a implantação das redes inteligentes está na sinalização por canal comum SS7. 

TCAP (Transaction Capability Application Part) Em um sistema SS7 , é o protocolo utilizado para enviar comandos de consultas a um serviço de bancos de dados localizado em um PCS. Mensagens TCAP também podem ser enviadas de uma central de voz para solicitar funcionalidades especiais em outra central da rede 

NGN (Next Generation Network) Termo utilizado para caracterizar arquiteturas de redes de próxima geração com projetado otimizado para comunicação de dados em contraposição as redes telefônicas atuais que foram projetadas para comunicação de voz. 

NRZ (Non Return to Zero) - tipo de código de linha no qual só há tensão elétrica quando se transmite o símbolo 1, o símbolo 0 é a ausência de tensão. É o código de linha mais simples, entretanto, não há referência de sincronismo implícito no sinal, o que pode ocasionar em perdas de sinal, além de apresentar nível de tensão contínua, provocando baixa eficiência energética. 

PAYLOAD É a carga útil de um pacote de dados, desconsiderando-se informações de roteamento e de cabeçalho. 

PCM30 PCM (Pulse Code Modulation) - È um formato de codificação Digital de áudio que não usa compressão. Cada amostra é representada por uma palavra de código. Alguns outros formatos PCM como mu-law e A-law PCM promovem um certo grau de compressão, representando com 8 bits por amostra o que seria representado por 14 bits. A 8 kHz, 8 bits por amostra e 1 canal, as técnicas de compressão Digital de áudio PCM mu-law e A-law, requerem uma banda passante de 64kbps. Sistema utilizado na Europa e no Brasil também conhecido como PCM30. 

PSTN (Public Switched Telephone Network) Sigla em inglês para o termo RTPC, Rede de Telefonia Pública Comutada. 

MAC ADDRESS um endereço de hardware que identifica unicamente cada nó de uma rede. Em redes IEEE 802, a camada de controle de enlace de dados (DLC) do Modelo de Referência OSI é dividido em duas sub-camadas: camada de controle lógico do link (LLC) e Controle do Meio de Acesso (MAC). A camada MAC interfaceia diretamente com o meio da rede. Consequentemente, cada tipo de meio de rede diferente requer uma camada MAC diferente. Sobre redes sem conformidade com o padrão IEEE 802, mas conforme com o Modelo de Referência OSI, o nó da rede é chamado endereço DLC. 

MFC (Multi-Frequencial Compelida) é o tipo de sinalização de registro (isto é, que envia informações como identidade do assinante A, identidade do assinante B, categoria...) mais utilizada no Brasil. Caracteriza-se por enviar sinais (cifras) compostas por frequências combinadas duas a duas (daí a característica multifrequencial) e que são enviadas até que recebam uma outra cifra de resposta (daí a característica compelida). A sinalização MFC possui quatro grupos de sinais (2 para frente e 2 para trás), cada grupo possuindo 15 cifras diferentes. 

MGCP/MEGACO (Media Gateway Control Protocol/MEdia GAteway COntroller) Protocolo de telefonia IP desenvolvido pelo IETF. O MGCP foi o protocolo de origem que evoluiu para o MEGACO. 

MODELO OSI (Open Systems Interconnection) Modelo de arquitetura de rede desenvolvido pelo ISO (International Standards Organization) para o projeto de sistemas abertos de rede. Todas as funções de comunicação são divididas em sete camadas padronizadas: Física, Enlace de dados, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação e Aplicação 

MODO ASSOCIADO Em um sistema SS7, é o modo onde as mensagens de sinalização são transmitidas diretamente do SP onde a mensagem foi originada para o SP destino 

MODO QUASE-ASSOCIADO Em um sistema SS7, é o modo onde as mensagens de sinalização são transmitidas indiretamente, de um SP para outro. 

CRC Cyclic Redundancy Check, método de verificação de erros utilizado em vários protocolos para detecção de erros de transmissão em bits. Consiste na divisão de um bloco de dados por um polinômio padrão, resultando em um resto da divisão. Este resto é transmitido junto com o bloco de dados. No receptor, é feita novamente a divisão do bloco de dados + resto pelo polinômio padrão. Caso o resultado for zero, então não houve erros de transmissão. Caso contrário, houve erros de transmissão no bloco. Os polinômios são padronizados e identificados como CRC-4, CRC-16, CRC-32, ... ...onde o número indica o grau do polinômio em base 2. Quanto maior o grau, maior a capacidade de detecção. O CRC-4 é utilizado para verificação de erros em enlaces E1. 

CROSS-CONNECT Nome genérico para qualquer sistema ou dispositivo que realiza uma conexão cruzada, isto é, inverte as posições de entrada e saída. Em redes SDH, é o tipo de multiplex que permite comutar uma entrada para uma saída numa posição diferente da entrada. 

CROSSTALK Ruído ou interferência causada por acoplamento magnético entre dois caminhos de sinal. Nas frequências de áudio, o crosstalk é conhecido como diafonia ou popularmente como "linha cruzada". Este acoplamento se dá pela proximidade das linhas de transmissão de sinais e das características construtivas destas linhas. Cabos coaxiais, por exemplo, são imunes a crosstalk, em oposição está o par bifilar paralelo. Num meio termo temos o par trançado, cujas tranças justamente minimizam o efeito de acoplamento e consequentemente o crosstalk. 

CUSTOMER CARE Termo usado dentro do conceito da gerência do relacionamento com os clientes, enfocando o lado positivo das centrais de atendimento (não apenas como centros para reclamações) além de focar na satisfação do cliente como prioridade. 

E1 Também chamado de "Link E-1" ou "enlace digital" ou "2 mega". Sistema de transmissão a 2.048 Mbps, comum na Europa e adotado no Brasil com 32 canais digitais, cada um com uma velocidade de 64kbps, sendo 30 canais de voz ou dados, um canal para sincronismo e um canal para sinalização telefônica. 

ESCORREGAMENTO Fenômeno que ocorre em um link E1 onde ocorre perda ou redundância de informação devido a diferença de velocidade entre a leitura e a escrita de informação em memória. 

FIRMWARE Software que está instalado em um dispositivo de hardware, permitindo leitura e execução deste software, mas não modificação, como escrita ou deleção de dados pelo usuário final. Um exemplo de firmware é um programa residente em ROM. Outro exemplo é um programa residente em EPROM, no qual o programa pode ser modificado via hardware especial, mas não por um programa aplicativo. 

FITA DAT (Digital Audio Tape) Fita para armazenamento de dados em formato digital (literalmente, fita de áudio digital). Esta tecnologia foi originalmente criada para a gravação de sons. Menor que um cartucho de audiocassete, tem uma capacidade expressiva de armazenamento. Por exemplo, encontramos no mercado cartuchos de fita DAT de 4 milímetros que armazenam 24 gigabytes (o equivalente a cerca de quarenta CD-ROMs) e transferem dados à uma velocidade de até 2 Mbps. Ver também Fita DDS. 

FRAD (Frame Relay Access Device) Equipamento de rede que provê a conexão de acesso de um equipamento não Frame Relay à uma Rede Frame Relay. O FRAD encapsula os protocolos dos terminais não Frame Relay em quadros de Frame Relay para serem transmitidos na rede Frame Relay. 
 

FRAME RELAY Frame Relay é uma técnica de comutação de pacotes baseada em um conjunto de protocolos especificados pelo ITU-T, sendo a técnica mais recomendada para implementação de redes WAN para conectividade entre hosts e redes locais. As redes Frame Relay são as sucessoras naturais das redes X.25. As principais vantagens em relação ao X.25 são: tamanho variável de pacotes; controle de tráfego, evitando situações de congestionamento da rede; apenas um nível de encapsulamento e menor tráfego, pois não existe controle de fluxo entre DTE e DCE. Assim como no X.25, a tecnologia Frame-Relay permite a multiplexação de várias conexões lógicas (circuitos virtuais entre equipamentos ligados à rede) através de um único meio físico. Essas conexões podem ser do tipo permanentes ou comutadas, embora a maioria das redes Frame Relay existentes opere apenas em modo permanente. 

FRONT END Processador especial dedicado ao tratamento das necessidades de comunicações de um determinado número de terminais ligados a um computador central. 

G.703 É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para transmissão digital a 2,048 Mbps (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbps (US), porém, geralmente, é utilizado para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbps. (Isto é G703 é usualmente um sinônimo para o E1.  

G.704 Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis hierárquicos: 1544, 6312, 2048, 8488 e 44736 kbit/s.  

G.711 Padrão do ITU (Union International telecommunication) para codec fundamental de áudio usado em telefonia digital, estando intimamente relacionado ao padrão PCM. Possui dois métodos de compander usados: u-law usado no padrão norte-americano e A-law usado no resto do mundo. Transmite 8000 amostras por segundo a uma resolução de 8 bits, resultando em 64 kbps. É o codec base para outros padrões de codificação. 

G.722 É um codec de áudio de banda larga padrão UIT que opera entre 32 - 64 kbps e é baseado na técnica ADPCM. 

G.729 Algoritmo utilizado para compressão de voz e supressão de silêncio de um sinal digital, que consegue converter um sinal PCM de entrada de 64 kbps em uma saída de 8 kbps. Usa pouca banda e possui uma qualidade de áudio impressionante, usando o CS-ACELP, a despeito do alto consumo de CPU requerido. Entretanto, você não pode usar este codec sem o pagamento de royalties. 
 

GSM (Global System for Mobile Communication) O GSM, originalmente conhecido como Groupe Special Mobile, é um padrão digital de segunda geração de telefonia celular desenvolvido na Europa e adotado na maior parte do mundo. O GSM é o padrão europeu para sistemas de comunicações móveis e introduziu o conceito do SIM Card (cartão de identificação do usuário). Desenvolvido inicialmente para a faixa de 900 MHz, o GSM teve posteriormente uma versão adaptada para as faixa de 1800 e 1900 MHz. O GSM também denota um codec de áudio que não requer licença de uso e oferece uma boa performance, embora não tão boa quanto o G.729. Opera a 13 kbps. 

H.248 Também conhecido como protocolo Megaco, é um padrão desenvolvido cooperativamente entre o ITU e a IETF para permitir que um media gateway controller (MGC) controle um media gateway (MG). Competindo com outros protocolos como o MGCP e MDCP, é considerado um protocolo complementar ao H.323 e ao SIP, no qual o MGC controla os MGs via H.248 mas comunicará com outro via H.323 ou SIP. 

HANDOVER O mesmo que handoff, ou seja, a fase de troca de células de um usuário da telefonia móvel celular quando em deslocamento. 

HDB3 O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos quanto dos negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando surge uma seqüência de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas seqüências de zeros no fluxo de dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É muito utilizado em sistemas de transmissão E1. 

HDLC (High-level Data Link Control) Protocolo de controle de enlace de dados. O HDLC gerencia a transferência de informações seriais síncronas de forma transparente sendo muito utilizado em redes Frame Relay 

HLR Home Location Register - Registro de dados dos assinantes utilizados nas redes de comunicações móveis. 

INAP (Intelligent Network Application Part) Em um sistema SS7, é o protocolo utilizado para enviar comandos de consultas a bancos de dados relacionados a serviços avançados, ou seja, serviços não relacionados ao completamento e derrubada de chamadas. 

INBOUND Termo em inglês freqüentemente usado para descrever chamadas que entram no sistema ou recebidas (receptivo). 

IP CENTREX Conjunto de facilidades inteligentes em voz sobre pacotes IP (desvio de chamadas, bloqueio controlado de ligações, identificação de chamadas, audioconferência). Conhecido também como PBX virtual, é voltado para empresas que não podem ou não desejam – muitas vezes por questões ligadas a custos e capacitação – manter um equipamento PBX, de comutação de voz, em suas instalações. Serviços IP Centrex possibilitam oferecer o mesmo conjunto de facilidades para vários sites da mesma organização, adicionar/retirar funcionalidades e criar recursos customizados, tudo controlado pelas operadoras, que se beneficiam da receita recorrente. Aliás, muitas delas vão além e ainda oferecem "centrais de controle" do serviço baseadas em web browsers rodando em PCs dos funcionários das empresas. 

ISDN (Integrated Services Digital Network) Traduzido por RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados - é a digitalização da rede telefônica para tráfego simultâneo de voz, dados, imagens, aplicações e serviços multimídia. O ISDN foi concebido para substituir a rede telefônica convencional (analógica) por uma rede digital. Existem dois tipos distintos de interfaces ISDN. A interface ISDN/BRI é utilizada na residência do usuário, que conta com 2 canais que podem ser utilizados a velocidade de 64 Kbps e um canal de controle, todos dentro de um par de fios de telefone comum. Isto permite que o usuário tenha acesso de 64 Kbps à Internet enquanto utiliza o telefone ou utiliza-se de um fax; ou então utilizar a Internet com velocidade de 128 Kbps. A grosso modo, seria como se o usuário tivesse duas linhas de alta qualidade e comutáveis à disposição. A versão ISDN para corporações e provedores de acesso a Internet é a ISDN/PRI, que conta com 30 canais B a 64 Kbps mais 1 canal D para controle. 

JITTER Fenômeno caracterizado pelo desvio no tempo ou na fase de um sinal de transmissão de pacotes de dados. A variação no tempo de chegada de pacotes pode prejudicar a qualidade da conversação numa rede convergente (se um pacote não chega a tempo de se encaixar em seu lugar no fluxo de dados, repete-se o pacote anterior). 

OVERFLOW Tráfego que excede a capacidade de um determinado grupo de troncos telefônicos ou de agentes, sistema telefônico ou call center. Esses excedentes podem ser desviados para outros grupos de troncos ou de agentes e, em última instância, até para outros sistemas telefônicos. 

OVERHEAD (CABEÇALHO) No contexto de sistemas digitais de telecomunicações cabeçalho é a parte de um quadro que contém informações de controle e gerenciamento em contraposição a parte que contem a informação a ser transmitida (payload). 

OVERLAY Processo de transferência de informações entre duas fontes que não implica perda para nenhuma delas. Um exemplo é o acréscimo de informações demográficas existentes em uma base de dados geral em uma base de dados doméstica ou particular. Outro, o aproveitamento de dados de uma determinada lista para o enriquecimento de outra. 

QSIG (Sinalização de sistemas privados) Padrão internacional aberto que define a sinalização de sistemas privados de telecomunicações de ISDN/RDSI. 

QUADRO Corresponde a um agrupamento lógico de informação. Nos sistemas PCM de 30 canais, um quadro corresponde a 32 time-slots e equivale a 125 microssegundos 

QUANTIZAÇÃO Uma das técnicas utilizadas no processo de digitalização de um sinal. Ocorre após a fase da amostragem e tem o objetivo de funcionar com um "arredondamento" dos valores amostrados para níveis de valores previamente definidos. 

R2D (R2 Digital) É o tipo de sinalização de linha (isto é, que envia informações como ocupação, desconexão, atendimento...) mais utilizada em juntores digitais e que caracteriza-se por codificar as informações de sinalização em grupos de quatro bits (2 para TX e 2 para RX) por canal. No caso do link E-1, a cada quadro (256 bits) é enviada a sinalização de um par de canais e a cada multiquadro (16 quadros) a sinalização de todos os canais e mais o sincronismo do link. 

REDE INTELIGENTE Conceito desenvolvido para permitir a implementação de novos e avançados serviços como o 0800, o pré-pago e outros que pudessem ser implantados independentemente do tipo da central da rede telefônica no qual a chamada está sendo processada. O desenvolvimento de novos serviços é baseado no uso de ferramentas de projeto orientado a objetos e amigáveis ao usuário, com reaproveitamento de módulos de código padronizados. A base para a implantação das redes  

RZ (Return to Zero) - Método de codificação de linha para dados que tem dois estados para informação (0 e 1) no qual o sinal retorna para zero em uma porção do período de transmissão de um bit 

SCC (SSCC) Sistema de Sinalização por Canal Comum. Sinalização telefônica entre centrais criada como uma evolução da sinalização por canal associado (CAS). Baseia-se em: 1) dissociação entre os canais de voz e de sinalização, que podem ou não trafegar pelo mesmo meio; 2) envio de pacotes ao invés de bits de sinalização; 3) envio das mudanças de estado dos canais de voz ao invés do estado dos canais de voz propriamente ditos. 

SCC (SSCC) Sistema de Sinalização por Canal Comum. Sinalização telefônica entre centrais criada como uma evolução da sinalização por canal associado (CAS). Baseia-se em: 1) dissociação entre os canais de voz e de sinalização, que podem ou não trafegar pelo mesmo meio; 2) envio de pacotes ao invés de bits de sinalização; 3) envio das mudanças de estado dos canais de voz ao invés do estado dos canais de voz propriamente ditos. 

SDH (Hierarquia Digital síncrona) Arquitetura de multiplexação onde cada canal multiplexado opera com relógio sincronizado com os relógios dos outros canais. O SDH e o SONET tem especificações iguais mas canalizações diferentes. O SDH é baseado na padronização internacional da UIT de 2 Mbit/s (E1, STM1,...) 

SDMA (Space Division Multiple Access) - é um método de acesso que habilita o uso da mesma frequência ao mesmo tempo em diferentes espaços (células). Isto significa, entretanto, que as células não podem ser próximas (adjacentes) às outras. Células que usam as mesmas frequências são tipicamente separadas por duas células. O mesmo que reuso de frequências. 

SIGTRAN (SIGnalling TRANsport) Protocolo de telefonia IP desenvolvido pelo IETF usado para transferir sinais SS7 sobre redes IP. 

SINALIZAÇÃO ACÚSTICA Em telefonia, consiste em uma série de sinais audíveis emitidos da central para o assinante (exemplos: tom de discar, tom de ocupado). 

SINALIZAÇÃO DE LINHA Conjunto de sinais destinados a efetuar a ocupação e supervisão enlace a enlace dos circuitos que interligam duas centrais de comutação telefônica. Opcionalmente, permite o envio dos sinais de tarifação. 

SINALIZAÇÃO DE LINHA ENTRE CENTRAIS É o conjunto de sinais destinados a efetuar a ocupação e supervisão dos enlaces dos circuitos que interligam duas Centrais de Comutação Telefônica, e enviar pulsos de tarifação, quando necessário. 

SINALIZAÇÃO DE REGISTRADORES É um conjunto de sinais correspondentes ao envio e à recepção das informações devidamente ordenadas, destinados ao estabelecimento das chamadas, através dos órgãos de comutação, referentes às condições particulares dos assinantes chamador e chamado e das informações referentes aos circuitos e órgãos envolvidos. Esta sinalização recebe o nome de Sinalização entre Registradores por ter informações trocadas entre registradores pertencentes às diversas etapas do encaminhamento de uma chamada 

SINALIZAÇÃO DE REGISTRO Conjunto de sinais destinados a enviar as informações complementares à sinalização de linha (normalmente, identidade e categoria do assinante chamador e identidade e estado do assinante chamado). Também chamada de sinalização entre registradores 
 
 

SINALIZAÇÃO MFC Tipo de sinalização de registro muito utilizada na planta brasileira. Ao conceito de sinalização multifreqüencial compelida(MFC) está ligada a existência de um órgão emissor (Registrador de Origem/ Enviador Multifreqüencial) e um órgão receptor (Registrador de trânsito ou Destino/ Receptor Multifreqüencial), entre os quais ocorrem a troca de informações necessárias à orientação dos estágios comutadores. Os registradores permanecem no circuito somente durante o estabelecimento da chamada, desconectando-se assim que forem completadas todas as fases da comutação. No brasil utiliza-se como padrão a variante MFC-5C. 

SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM Esta é uma forma moderna de sinalização telefônica e não mais está associada fisicamente aos troncos pelos quais a voz trafega. Usa-se um dado canal de um dado tronco E1, como um canal de dados de 64 Kbps, e por ele trafega-se toda a sinalização telefônica numa forma totalmente digital e estruturada, correspondente a uma grande quantidade [milhares] de canais de voz de vários troncos E1. 

SINALIZAÇÃO TELEFÕNICA No contexto de sistemas telefônicos, sinalização é o protocolo que os dispositivos de um sistema telefônico utilizam para se comunicar entre si durante o processo de estabelecimento até a finalização de uma ligação telefônica 

SINCRONISMO Procedimento utilizado para que um sistema de transmissão reconheça o início e o fim de uma quantidade de informação a ser transmitida ou recebida. 

SIP (Session Initiation Protocol) Protocolo de Inicialização de Sessão. É um protocolo de sinalização definido pelo IETF para controle de comunicações multimídia sobre redes IP. Vem sendo amplamente aceito pela comunidade VoIP, operadoras e fornecedores de soluções porque é um protocolo leve (usa menos overhead porque não é recheado por uma família de protocolos adicionais que tentam definir cada aspecto de uma sessão da comunicação IP), sendo mais fácil para o desenvolvimento de produtos, oferecendo menos custo para implementação e suporte que o H.323. É também compatível com outros protocolos VoIP, tais como H.323 e MGCP/Megaco. 

SIP GATEWAY Permite a comunicação entre um sistema de comunicação baseado em SIP e a STFC ou ainda um PABX corporativo. 

SIP PHONE Um telefone IP conectado a qualquer sistema que suporta funcionalidades de telefonia usando o protocolo SIP. 

SISTEMA ABERTO Diz-se que o sistema é aberto quando os seus componentes e sua composição são especificadas em um ambiente que não seja proprietário, ou seja, não pertençam a nenhum fabricante em particular, habilitando que diferentes fabricantes possam usar este sistema padronizado para desenvolver sistemas competitivos. Há 3 perspectivas dos sistemas abertos: portabilidade - o grau no qual o componente de um sistema pode ser usado em vários ambientes; interoperabilidade - a habilidade dos componentes individuais trocarem informação; e integração - a consistência de várias interfaces homem-máquina entre um e todo o hardware e software individual. 

SISTEMA TELEFÔNICO FIXO Sistema formado pelo conjunto de redes (transmissão) e centrais de comutação e outros elementos de suporte ao serviço de telefonia fixa. Fixo advém do fato que o serviço não oferece mobilidade para o usuário, diferente do sistema móvel celular. O mesmo que STFC. 

SITE SURVEY Estudo conduzido por um técnico de RF necessário para se conhecer as condições de propagação de um determinado local que será alvo de um projeto de um sistema de rádio qualquer, seja um rádio ponto-a-ponto, um sistema de telefonia celular, uma rede wi-fi, etc. Este estudo é necessário para garantir a boa qualidade dos serviços de uma rede baseada em rádio. 

SKINNY Também conhecido como SCCP, é o protocolo de VoIP proprietário para equipamentos Cisco. É o protocolo default para endpoints em um PBX Call Manager da Cisco. 

SKYPE É uma rede de telefonia pela Internet do tipo peer-to-peer fundada por Niklas Zennström e Janus Friis, que também criaram os aplicativos Kazaa e Joost. 

SLIP Conhecido como Serial Line Internet Protocol, é um protocolo de transmissão de pacotes similar ao PPP, muito utilizado por quem se conecta à Internet através de MODEM. 

SMC (Serviço móvel celular) é o serviço de telecomunicações móvel terrestre, aberto à correspondência pública, que utiliza sistema de radiocomunicações com técnica celular, interconectado à rede pública de telecomunicações, e acessado por meio de terminais portáteis, transportáveis ou veiculares, de uso individual. 

SMP O Serviço Móvel Pessoal (SMP) é o serviço de telecomunicações móvel terrestre de interesse coletivo que possibilita a comunicação entre Estações Móveis e de Estações Móveis para outras estações. O SMP é caracterizado por possibilitar a comunicação entre estações de uma mesma Área de Registro do SMP ou acesso a redes de telecomunicações de interesse coletivo. 
 

SMPP (Short Message Peer-to-peer Protocol) - é um protocolo para troca de mensagens SMS entre entidades SMS como centros de serviços de mensagens curtas. O protocolo requer uma conexão dedicada e é comumente usado por serviços que enviam mensagens em massa, como servidores de envio de notícias por SMS.  

SMS (Short Message Service) Serviço de mensagem de texto que habilita mensagens curtas que contenham não mais que 140-160 caracteres de tamanho a serem enviadas ou transmitidas de um telefone celular. Similar ao e-mail, no SMS as mensagens são armazenadas e direcionadas a servidores SMS, o que significa que as mensagens podem ser recuperadas mesmo que o assinante celular não esteja disponível para recebê-las. 

SOFTPHONE Software que implementa um telefone em um computador, sendo a interface de áudio provido pela placa de som do PC. Com o advento da telefonia IP, o termo passou a designar um aplicativo que transforma o PC num terminal de telefonia IP. 

SOFTSWITCH Software usado para ligar uma rede de telefonia pública comutada a uma rede de voz sobre IP através de funções de controle de chamada de um media gateway. Estas funções podem ser o de conversão de protocolos, autorização de usuários, bilhetagem e operações administrativas. Também conhecido como proxy gatekeeper, servidor de chamadas ou call server, Controlador de Media Gateways ou Media Gateway Controller, ou ainda Switch Controller, entre outras denominações. 

SS7 (SS#7 ou SSCC#7) Sistema de Sinalização por Canal Comum número 7. Variante da sinalização por canal comum mais utilizada no mundo. Padronizada pelo ITU, é adotada também no Brasil. 

STFC O mesmo que Serviço Telefônico Fixo Comutado 

SYNCHRONOUS (síncrono) – sinais que são gerados na mesma referência de tempo e tem a mesma freqüência. Por exemplo, em uma comunicação digital de alta velocidade de grande cobertura, a rede comumente provê um clock de referência no qual cada equipamento do assinante sincroniza suas transmissões. 

TAG Um nome (rótulo, mnemônico) atribuído a uma estrutura de dados, como um campo, arquivo, parágrafo ou outro objeto. 

TCAP (Transaction Capability Application Part) Em um sistema SS7 , é o protocolo utilizado para enviar comandos de consultas a um serviço de bancos de dados localizado em um PCS. Mensagens TCAP também podem ser enviadas de uma central de voz para solicitar funcionalidades especiais em outra central da rede. 

TCO (Total Cost of Ownership) - custo total de propriedade. Este é um cálculo que visa levar em conta todos os custos envolvidos no uso de um determinado equipamento ou solução. Por exemplo, o processador A custa US$ 100, enquanto o processador B custa US$ 200. Porém, o processador A consome mais energia o que encarece a conta de luz em US$ 5 ao mês. Levando em conta que os dois serão usados durante 10 anos antes de serem substituídos, então o TCO do processador A seria US$ 500 mais alto que o do processador B, mesmo que o custo inicial seja mais baixo. Este exemplo é apenas simplificado. Os cálculos de TCO levam em consideração o custo do sistema como um todo, incluindo tanto o hardware quanto os softwares utilizados, mão de obra para instala-lo, treinamento de funcionários, energia elétrica, medidas de segurança (alarmes, vigias, no-break, para-raio, etc.) tempo de serviço perdido por panes no sistema, possibilidade de perda de dados e assim por diante.No fim, o custo de TCO pode levar em conta tantos fatores diferentes, muitos deles subjetivos, que pode ser manipulado para justificar praticamente qualquer compra. 

TELEFONE IP Aparelho telefônico que se diferencia de um aparelho telefônico convencional por possuir todo o conjunto de hardware e software que o capacita a realizar chamadas de voz sobre IP. Diferentemente de um terminal convencional, o telefone IP se conecta diretamente à rede local (LAN) e implementa os protocolos de rede como o CSMA/CD e o TCP/IP, os protocolos e especificações para VoIP como o RTP, SIP ou H323, os codecs G.711, G729, G723.1 e outros, além de recursos adicionais como o cliente DHCP. Telefone IP possui um endereço IP, assim como um host da Internet. Quando é feita uma chamada para o número, o endereço é localizado e a conversação acontece como em telefones convencionais. Para isso, é necessário que a velocidade da banda seja garantida e que a rede saiba identificar os pacotes que transmitem voz. 

THRESHOLD É tipicamente um nível de valor mínimo para uma quantidade. 

TIME SLOT (TIME-SLOT) Caracteriza-se pela porção de uma multiplexação serial dedicada a um único canal. Nos enlaces T1 e E1, um time-slot representa um canal de 64 Kbps. 

TOM DE CONTROLE Em telefonia, trata-se do tom que é recebido pelo chamador indicando que o chamado está sendo requisitado (recebendo toque de campainha). Também conhecido como tom de controle de chamada. 

TRANSBORDO Desvio de chamadas excedentes. 

TRANSPONDER É um dispositivo que recebe, amplifica e retransmite um sinal em uma frequência diferente ou tranmite uma mensagem pré-determinada em resposta a um sinal pré-definido anteriomente. Uma combinação de receptor, convertor de frequência e transmissor. Fisicamente, parte de um satélite de comunicação 

TRONCO Enlace de comunicações de múltiplos canais usado para conectar dois pontos de comutação, o primeiro numa rede ou central telefônica e o segundo numa central privada. Também chamado de linha, linha de comutação ou circuito 

TROUBLESHOOTING Uma lista de procedimentos para identificar potenciais problemas e como solucioná-los no que tange a operação de um sistema. 

TRUNKING É o serviço de telecomunicações móvel terrestre de interesse coletivo que utiliza sistema de radiocomunicação, basicamente, para a realização de operações tipo despacho e outras formas de telecomunicações. Caracteriza-se pela mobilidade do usuário. O SME é prestado em regime privado, mediante autorização, conforme disposto na Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997 e é destinado a pessoas jurídicas ou grupos de pessoas, naturais ou jurídicas, caracterizados pela realização de atividade específica. Nomes populares: "TRUNKING", "TRUNK", "SISTEMA TRONCALIZADO" 

TWISTED PAIR pares de fios de cobre isolados juntos com tranças variando com o comprimento, minimizando a interferência potencial entre os pares. São usualmente construídos no mesmo cabo. O novo par trançado não blindado (categoria 5) é especificado para transmissões a 100 Mbps.

UNICAST um quadro que é enviado de uma estação para outra. Um unicast contém o endereço MAC específico dos dispositivos de origem e destino 

UNIDADE REMOTA DE ASSINANTE Trata-se de um módulo de uma central de assinante colocado remotamente para atender a necessidade de assinantes concentrados em uma área onde há dificuldades para prover a rede de acesso, seja pela distância, pela geografia ou outro motivo, normalmente aplicada para atendimento de vilas em localidades rurais. Liga-se à central-mãe através de enlaces E1 e pode apresentar capacidade de comutação interna, embora o controle (processamento da chamada) fique por conta da central-mãe. Também conhecido como Estágio de Linha Remoto ou Estágio Remoto de Assinante. 

UPLOAD Enviar dados ou arquivos de seu computador para outro computador. 

VLR (Visitor Location Register) - Ou Registro de Localização de Visitantes, é uma base de dados mantido por uma operadora celular para registrar usuários em roaming em sua área de serviço. Através dele são atribuídos números seriais temporários através do qual a operadora identifica um assinante visitante, permitindo a localização automática deste, a realização de chamadas em roaming e a bilhetagem das chamadas realizadas por este visitante. 

VNC (Virtual Network Computing) - é um shareware distribuído sob a licença GNU desenvolvido pela AT&T que habilita controlar e executar um computador remotamente 

VoIP Sigla em inglês para Voice over IP (VOZ SOBRE IP). Transporte de voz por meio de protocolo IP. É um termo usado em telefonia IP para uma família de facilidades para gerenciamento da entrega de informações de voz usando IP. Em geral, isto significa que a informação de voz é enviada na forma digital de pacotes discretos ao invés dos protocolos tradicionais da rede de circuitos comutados de uma rede STFC. 

WAP (Wireless Application Protocol) É um protocolo de comunicação wireless (sem fio) usado para transportar aplicações WEB para aparelhos móveis.